quinta-feira, junho 29

AS ILHAS


Navegamos para Oriente
A longa costa
Era de um verde espesso e sonolento
Um verde imóvel sob nenhum vento
Até na branca praia cor de rosas
Tocada pelas águas transparentes
Então surgiram as ilhas luminosas
De um azul tão puro e tão violento
Que excedia o fulgor do firmamento
Navegado por garças milagrosas
E extinguiram-se em nós, memória e tempo

2 comentários:

Passaro Azul disse...

Pico e Faial, aqui tão bem retratadas, nas palavras da grande poetisa, e nas imagens que tão bem captou.
"No azul tão puro e tão violento", fiquei a voar, num voo mágico que só essas paragens sabem tão bem transmitir.
O meu bem haja por este momento de imensa beleza.
Com as minhas asas de pássaro, abraço-o com amizade e admiração.

Anónimo disse...

A qualidade das imagens da minha terra natal, ilustram bem o coração de um dragão que tem latidos de yuri e sendo um amigo de alma transparente como este mar, é tb sensível e reflexo do céu imenso desta terra GIGANTE onde a NATUREZA NOS ENCHE A ALMA!
Um abraço do tamanho do Atlântico!