Para manter vivo o desejo de lhe dar vida, permito-me oferecer este poema de A. Feio
Sem ti, a minha vida era um torpor!...
Sem ti, a minha vida era um calvário!
O que seria eu, ó amada flor,
Se não fosses p`ra mim o meu sacrário!
Se não fosses p`ra mim o grande amor,
Cuja chama alimenta o lampadário,
Que nos dá a eterna graça do Senhor?
Acabaria então o meu rosário!...
Oh! Nunca acabará, senhor , ó Deus,
A chama que ilumina os olhos meus,
Porque há-de, eternamente, em mim viver!
Mesmo que a vida perigue ou perca altura,
Mesmo que o corpo baixe á sepultura,
A nossa alma não pode morrer.
Saibamos aproveitar a vida, que é efémera, tratando da alma que , eventualmente ???, poderá ser eterna.
Até um destes dias. Divirtam-se, porque faz muito bem á alma.