Para manter vivo o desejo de lhe dar vida, permito-me oferecer este poema de A. Feio
Sem ti, a minha vida era um torpor!...
Sem ti, a minha vida era um calvário!
O que seria eu, ó amada flor,
Se não fosses p`ra mim o meu sacrário!
Se não fosses p`ra mim o grande amor,
Cuja chama alimenta o lampadário,
Que nos dá a eterna graça do Senhor?
Acabaria então o meu rosário!...
Oh! Nunca acabará, senhor , ó Deus,
A chama que ilumina os olhos meus,
Porque há-de, eternamente, em mim viver!
Mesmo que a vida perigue ou perca altura,
Mesmo que o corpo baixe á sepultura,
A nossa alma não pode morrer.
Saibamos aproveitar a vida, que é efémera, tratando da alma que , eventualmente ???, poderá ser eterna.
Até um destes dias. Divirtam-se, porque faz muito bem á alma.
4 comentários:
Muito lindo o poema!
Boa escolha!
Um beijinho,
Meu querido amigo,
mais uma prova belissima do seu extraordinário bom gosto e acima de tudo dessa sua sensibilidade que o enobrece tanto.
A alma pode "eventualmente" ser eterna, mas com toda a certeza, no precursso da vida, as pegadas impressas nela são indestrutiveis.
Continue a colocá-las com a intensidade que o caracteriza.
Para si e para o seu "alguém", o meu abraço sempre carinhoso.
Olá Dragão!!!
então, quando é que começas a fumar as tuas dragonices????
Estou à espera, mas mesmo assim gostei mto de ler este belo poema do Feio...
Vou fazendo os meus voos e virei buscar o polen ao teu cantinho...
Um bzummzummm grande e espero que passes um fim de semana cheio de alegria, paz e harmonis
Finalmente alguém que nãousa rimas em ado e ão.
Meus parabéns! Curti muito a idéia e como você a apresentou. Bravo!
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